Proteção da Biodiversidade até 2030: Plano Global Revelado!

Descubra como a proteção da biodiversidade até 2030 pode moldar a economia global e as práticas industriais, visando a sustentabilidade

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Por Carolline Silva Publicado em 29 maio, 2024

O Fórum Econômico Mundial, uma plataforma reconhecida por unir lideranças empresariais e políticas para abordar questões globais e pela proteção da biodiversidade, tem enfatizado a urgência de moldar ações corporativas frente às recentes crises climáticas.

As enchentes globais são apenas a ponta do iceberg, que sinalizam a necessidade da transição para uma economia de baixo carbono.

Historicamente realizada em Davos, a reunião anual deste fórum destaca-se não apenas pelos participantes de alto calibre, mas também pelos temas ambiciosos que aborda, como a proteção da biodiversidade.

O fórum lançou uma série de diretrizes setoriais que visam transformar a produção industrial e minimizar os danos ambientais.

Como a Economia Pode Beneficiar da Biodiversidade?

Planta sendo segurada nas mãos. (Fonte: Reprodução Google)

Ao longo dos anos, a interdependência entre economia e natureza tornou-se mais evidente.

Estima-se que mais da média do PIB global é altamente dependente de recursos naturais, como água, minerais e serviços ecossistêmicos.

Dessa forma, o Fórum Econômico Mundial propõe uma integração harmoniosa entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental.

Qual é o Plano para a Proteção da Biodiversidade até 2030?

Um marco no esforço global para a conservação da natureza é o Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal.

Adotado pela ONU em 2020, durante a COP15 no Canadá, o plano estabelece metas claras para reverter a perda de biodiversidade.

Entre as várias metas, a solicitação de avaliações e divulgações obrigatórias por parte das empresas é, portanto, um ponto chave, incentivando as organizações a se adaptarem às novas exigências ambientais.

Impacto dos Setores de Produção na Biodiversidade

Iniciativas dirigidas a setores específicos, como produtos domésticos, materiais de construção e químicos, demonstram como as mudanças práticas podem render ganhos substanciais.

Primordialmente, uma destas mudanças é a adoção de práticas de economia circular, que além de reduzirem o impacto ambiental, podem desbloquear bilhões em valor de mercado até 2030.

Produtos Domésticos e de Higiene Pessoal: Este setor, que movimenta em torno de US$ 700 bilhões anualmente, pode potencializar a conservação de recursos naturais melhorando a gestão da água, adquirindo matérias-primas de forma responsável e incentivando o descarte adequado dos produtos.

Materiais de Construção: Representados principalmente pelo cimento e concreto, enfrentam o desafio de mitigar seu impacto substancial no meio ambiente. Práticas como a utilização de resíduos de demolição na produção e inovação em materiais mais sustentáveis são essenciais.

Produtos Químicos: Essenciais para quase todas as indústrias, os fabricantes químicos precisam adotar inovações que reduzam a poluição e melhoram a eficiência no uso de recursos, desbloqueando assim, novas oportunidades de valor.

Dessa forma, enquanto os desafios são muitos, as estratégias delineadas pelo Fórum Econômico Mundial oferecem um caminho realista para que as empresas não apenas sobrevivam, mas prosperem em uma economia cada vez mais alinhada com a conservação da natureza.

Sendo assim, isso é fundamental não só para proteger o meio ambiente, mas também para garantir uma sociedade sustentável para as futuras gerações.