NOVAS TAXAS de Juros para Empréstimos CONSIGNADOS do INSS São Reduzidas! VEJA:

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Por Gustavo Baggio Publicado em 30 maio, 2024

Em um movimento recente, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) trouxe boas notícias para aqueles que dependem de empréstimos consignados vinculados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida aprovada pelo conselho visa reduzir as taxas de juros, proporcionando assim, um alívio nas condições de crédito para muitos beneficiários.

Anteriormente, os juros para os empréstimos feitos com desconto diretamente na folha de pagamento estavam fixados em 1,68% ao mês. Com a nova regulamentação, esse valor cai para 1,66%. No caso do cartão de crédito consignado, a taxa foi reduzida de 2,49% para 2,46% ao mês. Essas mudanças serão efetivadas em breve, tornando-se vigentes cinco dias úteis após sua publicação oficial.

Como Funciona o Empréstimo Consignado do INSS?

O empréstimo consignado caracteriza-se por um modelo de crédito onde o pagamento das parcelas é automaticamente deduzido da folha de pagamento ou do benefício do contratante. Este método de pagamento direto oferece maior segurança para as instituições financeiras e, por consequência, possibilita a aplicação de taxas de juros mais baixas comparativamente a outras formas de empréstimos pessoais.

Agência do INSS (Fonte: Reprodução Google)

Por Que as Taxas de Juros do Empréstimo Consignado Foram Reduzidas?

A iniciativa de reduzir os juros máximos admissíveis vem após cortes na taxa Selic, promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Recentemente, essa taxa fundamental para a economia do país passou de 10,75% para 10,50% ao ano. A decisão de ajustar as taxas de juros dos empréstimos consignados está alinhada a esse novo cenário econômico, buscando tornar o crédito mais acessível e justo para os beneficiários do INSS.

Qual Foi a Reação dos Bancos?

Como esperado, a reação dos bancos à decisão não foi totalmente favorável. Eles argumentam que a redução da Selic não se reflete integralmente no custo de captação de recursos, razão pela qual prefeririam manter as taxas anteriores. Adicionalmente, mencionam outros fatores econômicos como a redução de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve e a crise financeira no estado do Rio Grande do Sul, argumentando que tais questões deveriam ser consideradas nas decisões sobre juros locais.

Impacto da Redução de Juros para os Consumidores

Embora a redução nas taxas de juros seja modesta, ela representa uma notícia encorajadora para milhões de brasileiros que dependem do crédito consignado para administrar suas finanças. Em um período de desafios econômicos, cada pequeno ajuste em despesas recorrentes é significativo, influenciando diretamente a economia doméstica. Com essas novas condições, espera-se que o acesso ao crédito seja facilitado e que o encargo das dívidas seja suavizado, contribuindo para uma melhor gestão financeira dos consumidores.