Argentina sob Javier Milei: Inflação em queda, mas recessão e pobreza em ascensão
A gestão de Javier Milei na Argentina mostra resultados na redução da inflação, mas o preço é alto: recessão, pobreza e consumo em queda.
Desde a posse de Javier Milei como presidente da Argentina, muitas expectativas foram criadas em relação às suas políticas econômicas e promessas de campanha voltadas para cortes de gastos.
Em meio a um cenário de altas expectativas, o governo de Milei apresentou uma estratégia agressiva de cortes no orçamento público, que culminou, até agora, na única mudança visível que foi a redução gradativa da inflação.
No entanto, este cenário trouxe também repercussões no consumo e nas condições de vida da população argentina.
Neste artigo, exploraremos as conquistas e desafios que marcaram os primeiros seis meses de seu mandato, focando na redução da inflação e nos efeitos práticos de suas ações no cotidiano dos argentinos.
Boa leitura!
Aprovação Presidencial e Confiabilidade no Governo de Javier Milei

Depois de um início de mandato com índices de confiança em declive, uma pesquisa recente da Escola de Governo da Universidade Torcuato Di Tella mostrou uma ligeira melhora na confiança no governo de Milei.
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O índice, que começou em 2,86 pontos em dezembro, teve uma elevação para 2,51 pontos em maio. Localmente.
Contudo, a imagem de Milei permanece polarizada com variações entre as províncias.
A Política Econômica e as Reformas no Debate Legislativo
No contexto político, a relação entre Milei e o Congresso apresenta constantes desafios.
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O pacote de reformas econômicas enfrenta obstáculos contínuos, com aprovações parciais que geram um cenário de incerteza.
Vale ressaltar ainda que a tensão gerada pela nova formulação de reajustes para aposentadorias e mudanças no sistema educacional público, que sugere um consumo das reservas do governo.
Os Desafios de Inflação e Atividade Econômica
- Inflação: A taxa de inflação apresentou uma desaceleração constante, indicando uma tendência positiva no controle dos preços. Começou em 25,5% em dezembro e atingiu 8,8% em abril.
- Atividade Econômica: Apesar dos cortes de gastos, a esperada reativação econômica ainda não se concretizou. O PIB sofreu uma queda significativa no primeiro semestre, evidenciando uma “recessão técnica”.
A pobreza, por outro lado, mostrou números alarmantes com mais da metade da população vivendo abaixo da linha da pobreza no primeiro trimestre de 2024.
Esses índices são superiores aos registrados anteriormente, indicando um agravamento das condições sociais.
O Impacto no Consumo e as Mudanças nos Hábitos
De acordo com dados da Câmara Argentina de Comércio e Serviços, houve uma queda no consumo geral.
A pesquisa de Kantar evidenciou que mais da metade dos argentinos alterou suas estratégias de compra, priorizando produtos mais acessíveis e adiando compras não essenciais.
Isso reflete diretamente a realidade econômica instável e a insegurança financeira da população.
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Os desafios que Javier Milei enfrenta são consideráveis e, embora tenha conseguido uma vitória relevante na luta contra a inflação, ainda há um longo caminho a percorrer para que as reformas prometidas tragam benefícios mais tangíveis e amplos para os argentinos.
Por fim, resta esperar para ver se as próximas medidas tomarão forma de alívio ou se perpetuarão o estado de cautela entre os habitantes.
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