Atenção Idosos, Risco de Alzheimer pode ser reduzido com Uso de Azeite de Oliva

Veja a seguir os benefícios a longo prazo de usar o azeite de oliva na alimentação.

Por Mariela Pereira Publicado em 19 dez, 2023

Incorporar o consumo regular de azeite de oliva na alimentação pode reduzir significativamente as probabilidades de desenvolver demência fatal, como o Alzheimer. Essa afirmação é fundamentada em um estudo recente da Sociedade Americana de Nutrição. Conforme os resultados do estudo, as chances de desenvolver uma doença mental podem diminuir em até 28%.

Este estudo abre novas perspectivas sobre práticas cotidianas que podem contribuir para a prevenção ou desaceleração da progressão de enfermidades devastadoras, como o Alzheimer.

Azeite de oliva pode reduzir risco de Alzheimer!

Sabia que o azeite pode reduzir risco de alzheimer? (Fonte: Edição / Notícia de Última Hora).

Confira o trecho do estudo realizado pela Sociedade Americana de Nutrição

“Nosso estudo reforça as diretrizes dietéticas que recomendam óleos vegetais, como o azeite, e sugere que essas recomendações não apenas apoiam a saúde do coração, mas também potencialmente a saúde do cérebro”, disse Anne-Julie Tessier, PhD na Escola Chan de Saúde Pública, em Harvard. “Optar por azeite, um produto natural, em vez de gorduras como margarina e maionese comercial é uma escolha segura e pode reduzir o risco de demência fatal.”

A demência abrange uma variedade de condições em que deficiências no pensamento ou na memória impactam as atividades diárias de uma pessoa. Assim, a doença de Alzheimer, uma condição progressiva e fatal que afeta aproximadamente 50 milhões de pessoas ao redor do mundo, representa a forma mais comum de demência.

Nesse sentido, o estudo é pioneiro ao explorar a relação entre a dieta e a mortalidade relacionada à demência. Os cientistas examinaram questionários dietéticos e registros de óbito de mais de 90 mil americanos ao longo de três décadas, período durante o qual 4.749 participantes do estudo faleceram de demência.

“Alguns compostos antioxidantes no azeite podem atravessar a barreira hematoencefálica, potencialmente tendo um efeito direto no cérebro”, disse Tessier. “Também é possível que o azeite tenha um efeito indireto na saúde do cérebro, beneficiando a saúde cardiovascular.”

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Resultado do estudo

Os resultados indicaram que indivíduos que consumiam mais de meia colher de sopa de azeite por dia apresentavam um risco 28% menor de falecer de demência. Em comparação com aqueles que nunca ou raramente consumiam azeite. Além disso, a substituição de apenas uma colher de chá de margarina e maionese pela quantidade equivalente de azeite diariamente foi associada a um risco 8-14% menor de morrer de demência.

Por fim, Tessier ressaltou que a pesquisa é de natureza observacional e não estabelece que o azeite seja a causa da redução do risco de demência fatal. Estudos adicionais, seriam necessários para confirmar os efeitos e determinar a quantidade ideal de azeite a ser consumida para obter esses benefícios. No entanto, de maneira geral, o estudo está em acordo com as orientações dietéticas. Reforça a evidência que substituir azeite por margarina ou maionese pode contribuir para a manutenção de uma dieta saudável.

Ultimas notícias INSS

Pela quarta vez somente neste ano, o CNPS reduziu o limite de juros para o crédito consignado destinado aos beneficiários do INSS. Essa medida segue a orientação do Ministério da Previdência Social, que determinou que as reduções acompanhassem os cortes da Selic, a taxa básica de juros da economia.

Dessa forma, desde a quarta-feira do dia 13, o limite de juros para o crédito consignado do INSS passou a ser de 1,80%, conforme estabelecido pela resolução do CNPS (Conselho Nacional do Previdência Social) publicada pela Previdência Social em 6 de dezembro.

Anteriormente, a taxa era de 1,84% ao mês para o empréstimo consignado. Quanto ao cartão de crédito consignado e o cartão de benefício, os juros diminuíram de 2,73% ao mês para 2,67%. De acordo com as normas, os bancos têm a opção de praticar taxas menores, desde que não ultrapassem o limite estabelecido. Contudo, caso a instituição financeira discorde da taxa, tem a prerrogativa de optar por não oferecer o consignado.