Confira o que se sabe sobre o incêndio que matou 10 pessoas em pousada em Porto Alegre
Confira a seguir o que sabemos até agora sobre o incêndio que matou 10 pessoas em Porto Alegre.
Após Incêndio que matou 10 pessoas numa madrugada de sexta-feira, a Prefeitura de Porto Alegre começou a inspecionar as pousadas que mantêm convênio com a prefeitura e que serviam para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade.
O desastre aconteceu em uma madrugada de sexta-feira, do dia 26. O dono das redes de pousadas Garoa, Andre Luis Kologeski da Silva, de 41 anos, — com 23 unidades em Porto Alegre, todas funcionando em lugares alugados — disse que oferece um serviço com boas condições, e preços acessíveis, voltados para pessoas de baixa renda ou moradores de rua.
No último sábado, 27, as secretarias e a vigilância sanitária realizaram reunião para falar sobre os detalhes da operação de vistoria. Assim formou-se uma força-tarefa coordenada por representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Confira mais detalhes a seguir do resultado da vistoria e muito mais.
Contratação da Pousada Garoa

Em primeiro lugar é preciso ressaltar que as equipes de vistoria vão visitar como prioridade as unidades da Pousada Garoa, cujo contrato existe com a prefeitura desde 2020. Ao todos, são 22 lugares que precisarão passar pela vistoria.
A Prefeitura de Porto alegre, na última sexta-feira, determinou que seja aberta uma investigação preliminar sumária (IPS) visando do apurar os fatos que envolvem o contrato de prestação de serviços com a pousada Garoa.
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A administração Municipal de Porto Alegre já celebrou sete contratos com a pousada Garoa. No total, os contratos somam R$ 9.199.028,46. Atualmente a Prefeitura de Porto Alegre tem um contrato em vigência com a pousada Garoa – o único que ainda está ativo – no valor de R$ 2.705.379,96.
Todavia, vale ressaltar que, o contrato em vigência, é a prorrogação de outro contrato cuja assinatura ocorreu em dezembro de 2022 e que venceu em dezembro do ano passado, ao todo o valor do contrato era de R$ 3.186.000. Esse contrato previu o fornecimento, por parte da Pousada, de 450 vagas por mês.
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Incêndio em pousada
O incêndio que ocorreu em uma das unidades da Pousada Garoa, na região central de Porto alegre, ocasionou na morte de 10 pessoas na madrugada da última sexta-feira. De acordo com o corpo de bombeiros, o local não tinha alvará e nem licenciamento para estar funcionando.

O incêndio começou por volta das 2h da manhã e só foi controlada pelos agentes as 4:30h. A Fundação de Assistência Social e Cidadania afirmou que havia 30 pessoas no prédio no momento em que pegou fogo. Sendo que dessas, 16 eram moradores de rua que faziam parte do programa municipal.
Como começou a relação com a prefeitura de Porto Alegre?
Por fim, o local que pegou fogo também funcionava através de aluguel social e servir a pessoas sem nenhum vínculo com a prefeitura, que apenas procuravam moradia de baixo custo. A pousada em questão estava em situação irregular por não ter o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) do corpo de bombeiros para pleno funcionamento da hospedaria.
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A RBS TV entrou com uma câmera escondida em outra das pensões mantidas pela empresa, na qual constatou condições precárias de estrutura e limpeza. Dessa forma, em entrevista ao GZH, André Luiz Kologeski da Silva contou como começou a relação com a prefeitura:
“Em 2018, a gente começou um projeto-piloto com o prefeito Marchezan (Nelson Marchezan), pela Secretaria Municipal de Saúde. Começou com 12 pessoas. Como deu certo, foi aumentando, foi para 40. Quando o Sebastião Melo assumiu, como era um projeto interessante para a cidade, para a Fasc, eles continuaram. Começou com 60 vagas e foi ampliando. Quando começou lá com 12, a pousada Garoa já tinha 400 quartos em Porto Alegre. Abri a empresa em 2012. A gente tinha capacidade para a demanda que a prefeitura tinha. No pico da pandemia, cheguei a hospedar em Porto Alegre 500 pessoas, eu hospedava pela prefeitura e pelo Estado.”
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