EMPREENDER SEM PERDER Benefícios: A Nova Realidade dos Beneficiários do BOLSA FAMÍLIA. VEJA!

Saiba o motivo do seu Bolsa Família ter sido bloqueado e como reverter a situação! Acesse dicas e procedimentos. Veja sobre agora:

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Por Gustavo Baggio Publicado em 30 maio, 2024

O sonho de iniciar um negócio próprio e garantir uma renda adicional já é uma possibilidade real para quem é beneficiário do Bolsa Família. Agora, tornar-se um Microempreendedor Individual (MEI) e manter um emprego formal é viável sem o risco de perder o acesso ao benefício federal, uma mudança que abre novos horizontes para milhares de brasileiros.

Giovana Tonello, analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, enfatiza que muitos beneficiários possuem talentos e habilidades que podem ser explorados no mundo empresarial. Tonello cita o exemplo de mulheres que preparam alimentos de excepcional qualidade e que poderiam transformar essa habilidade em um negócio lucrativo de comida congelada, agregando valor à economia de suas famílias.

Como Funciona a Transformação de Beneficiário para Empreendedor?

Governo lançou estratégia para combater fraudes no Bolsa Família- Veja como isso impacta nos pagamentos — Bolsa Família (Fonte: Reprodução Google)

Ao decidirem seguir pelo caminho do empreendedorismo e registrarem-se como MEI, os beneficiários do Bolsa Família precisam atentar para a correta separação entre renda pessoal e faturamento empresarial. As despesas como aluguel, luz e outros custos operacionais devem ser devidamente contabilizadas apenas como despesas da empresa, de acordo com Tonello.

O que Acontece com a Renda no Contexto do Bolsa Família?

Os critérios de cálculo de renda que definem a elegibilidade ao Bolsa Família são executados nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), ou em postos do Cadastro Único. O rendimento do MEI, após deduzidas as despesas, é o que conta para o cálculo da renda familiar. No entanto, mesmo com um aumento de renda resultante do trabalho formal ou do negócio próprio, as famílias podem manter o benefício, graças à Regra de Proteção, que permite manter 50% do valor do benefício por até 24 meses, caso a renda familiar não ultrapasse meio salário-minímo per capita.

Qual o Impacto do Programa Acredita Para Beneficiários do Bolsa Família?

Inaugurado recentemente, o Programa Acredita visa a inserir os registrados no CadÚnico em um circuito de crescimento econômico através de microcrédito, fundos garantidores e capacitação. A estratégia, segundo Dias, é um modelo de inovação social, voltado para evitar o endividamento e promover a expansão dos pequenos negócios, crucial para sustentar a elevação da qualidade de vida desses empreendedores emergentes.

Esse panorama reforça o compromisso do governo não apenas em manter, mas em ampliar as oportunidades para que seus cidadãos possam avançar de forma autônoma, segurando um alicerce de proteção enquanto ascendem economicamente. É uma janela aberta à esperança de que a assistência pode ser um ponto de partida para a autossuficiência no Brasil.