GRAVE! Entenda os RISCOS do chamado Peeling de Fenol

Confira agora a polêmica sobre o peeling de fenol e todos os riscos que ele pode oferecer

Por Tiago Vieira Publicado em 9 jun, 2024

Na última segunda-feira, a comunidade médica e estética foi abalada por uma trágica notícia. Henrique Chagas, um jovem empresário de 27 anos, faleceu em São Paulo após se submeter a um peeling de fenol, um procedimento estético conhecido por sua eficácia e também pelos riscos que apresenta. O objetivo de Henrique era simples: reduzir as marcas de acne que marcavam seu rosto. No entanto, o resultado foi desastroso, despertando debates e preocupações sobre a segurança desses tratamentos.

Antes de detalharmos este caso específico e os cuidados necessários ao optar por um peeling de fenol, é crucial entender exatamente o que envolve esse tipo de procedimento. Utilizado principalmente para tratar casos severos de danos na pele, como rugas profundas e manchas significativas, o peeling de fenol atua descamando e estimulando a renovação celular intensiva.

O que é Peeling de Fenol?

O peeling de fenol é considerado um dos tratamentos estéticos mais intensos disponíveis. Ao aplicar fenol na pele, o profissional busca promover uma esfoliação profunda que alcança camadas mais internas da derme. O processo não apenas remove camadas danificadas, mas também estimula o crescimento de uma nova camada, mais lisa e menos marcada.

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Como o procedimento é realizado?

De acordo com a dermatologista Juliana Toma, o peeling de fenol deve ser efetuado em um ambiente controlado, como hospitais ou clínicas especializadas, devido à sua natureza invasiva. A substância, quando aplicada, penetra até a segunda camada da pele, eliminando a epiderme e parte da derme, o que resulta em uma descamação intensa e subsequente renovação celular.

Quais são os riscos associados ao peeling de fenol?

Toxicidade: O fenol é uma substância altamente tóxica se não utilizada corretamente, podendo causar danos graves à saúde como arritmias cardíacas e até insuficiência renal ou hepática.

Dor intensa: O tratamento é doloroso e geralmente requer o uso de anestésicos e analgésicos.

Cuidados pós-procedimento: Após o peeling, a pele fica extremamente sensível e vulnerável a infecções, demandando cuidados meticulosos para evitar complicações.

Pelas razões expostas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda extrema cautela na realização deste procedimento. Os efeitos colaterais, se mal administrados, podem ser devastadores, como foi o caso do empresário Henrique Chagas.

É essencial que os pacientes busquem profissionais qualificados e discutam todas as suas condições de saúde antes de se submeterem a tratamentos tão agressivos. Além disso, certificar-se de seguir todas as recomendações médicas no período de recuperação é crucial para garantir não apenas a eficácia do tratamento, mas sua segurança.

O caso de Henrique é um triste lembrete dos cuidados que devemos tomar ao escolher tratamentos estéticos. Informar-se adequadamente e optar por profissionais renomados pode fazer a diferença. A beleza é desejável, mas a saúde e segurança devem sempre ser prioridade.