Greve INSS: Paralisação AMEAÇA Previdência Social

Saiba todos os detalhes a respeito da greve no INSS que pode prejudicar muitos

Por Tiago Vieira Publicado em 12 jul, 2024

Em uma escalada de pressão sobre as autoridades federais, os trabalhadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deram início a uma greve por tempo indeterminado nesta última quarta-feira, 10 de julho de 2024. O movimento grevista, organizado pelo SINSSP – Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo, emergiu após a ausência de um consenso sobre a revisão salarial com o governo federal.

A greve abrange tanto os empregados que desempenham funções nas dependências físicas das agências quanto aqueles em regime de home office. A situação gera uma preocupação relevante quanto à continuidade na análise e concessão de benefícios essenciais como aposentadoria, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de impactar diretamente o atendimento presencial.

Por que a greve do INSS é crucial para os cidadãos?

A interrupção das atividades dos servidores do INSS pode criar entraves significativos na vida de milhões de brasileiros dependentes dos serviços de previdência social. A falta de pessoal ativo para gerenciar e executar esses serviços essenciais afeta diretamente a análise e aprovação de novos benefícios, manutenção dos atuais e atendimento ao público.

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Impacto da Greve nas Operações do INSS

Segundo o SINSSP, a primeira reunião do comando de greve está programada para o próximo dia 12, onde serão avaliados os próximos passos do movimento grevista. Até o momento, o INSS conta com 19.000 funcionários, sendo 15.000 técnicos e 4.000 analistas, com aproximadamente 50% ainda trabalhando remotamente.

Alternativas digitais durante a greve

O INSS aponta que, apesar da greve, alguns serviços continuam operando normalmente através da plataforma Meu INSS, acessível por aplicativos móveis e desktop. A instituição destaca a importância do uso do app e da Central de Atendimento 135 para solicitações como cumprimento de exigências e pedidos de auxílio-doença.

Neste contexto, o INSS assegura que tem estudado medidas de contingência para minimizar os impactos sobre a população, indicando que até agora o sistema e o atendimento ao público não foram afetados significativamente pela paralisação. A conferência com a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, e o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, busca avançar nas negociações e encontrar uma solução rápida para o impasse.

Este período de greve ressalta a fragilidade do sistema de previdência quando confrontado com desafios trabalhistas e demanda por parte da população e dos trabalhadores por maior reconhecimento e valorização.