Mourão responde às críticas sobre sua ausência nas enchentes do Rio Grande do Sul
Hamilton Mourão justifica sua ausência nas enchentes do RS aos 70 anos, focando em ações eficazes nos bastidores. Veja mais sobre:
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), enfrentou recentemente questionamentos sobre sua ausência durante os eventos das enchentes no Rio Grande do Sul. Eleito pelo mesmo estado em 2022, Mourão destacou suas responsabilidades como legislador e respondeu às críticas durante uma entrevista à Rádio Gaúcha.
Por que a presença de Mourão não foi vista nas enchentes no Rio Grande do Sul?
Questionado sobre sua ausência, Mourão, que também é um general da reserva do Exército, explicou que não vê sua idade, 70 anos, como compatível com as atuações físicas exigidas nos locais de desastre. “Quantos homens de 70 anos de idade estão no meio da água aí?”, indagou o senador, enfatizando que sua função principal está em Brasília, na alocação e gestão de recursos para auxiliar o estado.
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Qual foi a contribuição de Mourão para o Rio Grande do Sul frente às enchentes?
Apesar das críticas, Mourão informou que esteve em Porto Alegre por quatro dias no início de maio, trabalhando na organização de esforços de resposta à crise. Ele participou de reuniões e apresentou planos de trabalho dentro de uma comissão externa criada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com o intuito de acompanhar e administrar a situação emergencial do Estado.
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Hamilton Mourão e a política de atuação em desastres: estratégia ou falta de empatia?
Além de apontar sua idade como um fator limitante para ações no local, Mourão também comentou sobre as ações que ele considera como exploração política dos desastres. Segundo ele, muitos aproveitam o momento para se promoverem, enquanto ele prefere exercer solidariedade de maneira discreta, enviando carregamentos de doações sem alardear suas ações.
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“Por minha maneira de ser, eu sou uma pessoa mais discreta nessa coisa. Já mandei inúmeras carretas de doação sem falar nada, não compete a mim estar falando nisso”, declarou Mourão, defendendo seu modo de contribuição durante a crise.
As enchentes no estado exigiram uma resposta rápida e eficaz dos governos locais e nacionais. Enquanto Mourão acredita que sua contribuição está na logística e gerenciamento de recursos, a expectativa e cobranças da população parecem divergir quanto ao papel de um senador em tempos de crise. Ele classificou essas cobranças como parte de uma “exploração política” da situação, mostrando o constante embate entre ações políticas e as expectativas públicas.
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