Nova Campanha Alerta Sobre Perigos dos Cigarros Eletrônicos Entre Jovens!

Descubra os riscos dos cigarros eletrônicos para jovens. Saiba mais sobre proibições e impactos na saúde na nova campanha nacional.

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Por Carolline Silva Ultima atualização 1 jun, 2024

No recente esforço para combater o avanço do tabagismo entre jovens, incluindo o uso de cigarros eletrônicos, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) apresentaram uma nova campanha.

Esta ação ocorre, no entanto, em um momento crítico, coincidindo com a aproximação do Dia Mundial Sem Tabaco 2024, marcado para próxima sexta-feira (31).

Esta iniciativa é uma resposta direta às estatísticas alarmantes sobre o aumento do uso de cigarros eletrônicos entre crianças e adolescentes.

Essa modalidade de consumo de nicotina vem sendo altamente criticada, uma vez que potencializa o risco de jovens migrarem para o cigarro tradicional mais tarde.

O que revelam os dados sobre o uso de cigarros eletrônicos entre jovens?

Homem usando cigarro eletrônico. (Fonte: Reprodução Google)

Um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde revela dados preocupantes: o consumo de cigarros eletrônicos por jovens brasileiros mostrou-se expressivamente alto.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019, 16,8% dos estudantes de 13 a 17 anos já experimentaram o dispositivo.

A propensão é maior entre os mais velhos, com 22,7% dos que têm entre 16 e 17 anos admitindo ter experimentado.

Por que é tão importante prevenir o início do uso de cigarros eletrônicos?

A campanha aposta numa abordagem que fala a linguagem dos jovens.

O objetivo é não apenas conscientizar sobre os perigos inerentes ao uso desses dispositivos, mas também desmistificar as estratégias publicitárias da indústria do tabaco.

Uma vez que essas estratégias muitas vezes pintam os cigarros eletrônicos como opções “menos nocivas”.

Quais são os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos?

Além de aumentarem a probabilidade de fumar cigarros convencionais no futuro, os cigarros eletrônicos têm uma composição que pode incluir não apenas nicotina, mas também outras substâncias tóxicas.

Estes componentes são nocivos tanto para o usuário quanto para aqueles ao seu redor expostos aos aerossóis.

O Ministério da Saúde alerta que a exposição à nicotina durante a adolescência pode acarretar severos danos ao desenvolvimento cerebral, afetando, dessa forma, direta e negativamente o aprendizado e a saúde mental dos jovens.

Medidas regulatórias contra o cigarro eletrônico

Proibição da venda e importação: Desde 2009, a Anvisa proíbe a comercialização e importação desses dispositivos no Brasil.

Nova legislação em vigor: Em abril deste ano, uma revisão das leis reforçou a proibição, incluindo também a fabricação e propaganda dos cigarros eletrônicos.

Esforços como esses ressaltam a importância de medidas preventivas e informativas, visando proteger especialmente o público mais jovem dos riscos associados ao uso precoce de produtos de tabaco.

Portanto, com o tema de 2024 focando nas crianças, a campanha deste ano joga luz sobre a necessidade urgente de proteção e conscientização.