OFICIAL: Brasil AVANÇA no Desenvolvimento de Drones de Combate

O Brasil pretende investir pesado na inserção de drones de combate em 2025

Por Tiago Vieira Publicado em 10 jul, 2024

Os avanços tecnológicos nas Forças Armadas do Brasil têm levado a desenvolvimentos significativos, especialmente na área de veículos aéreos não tripulados, conhecidos popularmente como drones. Até recentemente, todos os drones do arsenal brasileiro eram destinados apenas para monitoramento. No entanto, um marco importante está prestes a ser atingido com o desenvolvimento do primeiro drone brasileiro armado, o Nauru 1000C.

Desenvolvido pela empresa nacional Xmobots, o Nauru 1000C era originalmente um modelo de vigilância e recebeu uma importante atualização para incluir capacidades ofensivas. Giobani Amiant, CEO da Xmobots, revelou detalhes sobre essa transição. Segundo ele, a versão armada do drone está em desenvolvimento desde 2023 e deve culminar com testes iniciais e integração de sistemas em 2025.

Como estão os avanços do drone Nauru 1000C?

O Nauru 1000C está projetado para ser equipado com dois mísseis Enforcer Air, desenvolvidos pela companhia europeia MBDA. Esses mísíeis são capazes de atingir veículos com blindagem leve e têm alcance de até 8 km. Até o momento, os protótipos do drone foram utilizados em testes para examinar a integração das armas e avaliar impactos na dinâmica e estabilidade do voo.

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Quando o Brasil terá seu primeiro drone armado em atividade?

De acordo com o planejamento estratégico atual do Exército, que se estende até 2027, é esperado que os drones armados com mísseis sejam completamente integrados e operacionais. Enquanto isso, Marinha e Aeronáutica ainda não têm programas confirmados para adotar drones de combate similarmente ao Exército. Este desenvolvimento destaca um passo importante na modernização e autonomia da defesa nacional.

Comparação internacional: como o Brasil se posiciona?

Em um contexto global, mais de 40 países já possuem drones de combate. Esses veículos são eficazes em estratégias de defesa e ataques precisos, sendo comum em nações como Estados Unidos, China e Turquia. Na América Latina, a Venezuela é uma das poucas nações que já operam com tecnologia similar, utilizando modelos desenvolvidos pelo Irã. Com o Nauru 1000C, o Brasil caminha para se juntar a essa lista, marcando sua posição no cenário de tecnologia militar avançada.

Enquanto aguardamos os próximos capítulos dessa inovação, a expectativa é que o Brasil não apenas avance em seu poderio defensivo, mas também possa eventualmente se tornar um jogador importante no mercado internacional de drones de combate. A fase de testes em 2024 certamente será crucial para determinar a eficácia e segurança do Nauru 1000C como um componente chave do arsenal brasileiro.