Queda na Taxa de Juros prejudica Aposentados – Veja agora o motivo
Confira aqui porquê a queda nos juros do consignado do INSS pode ter prejudicado vários aposentados!
No âmbito das medidas governamentais voltadas para auxiliar a população de baixa renda, algumas iniciativas podem resultar em efeitos negativos. Um exemplo disso é a recente redução nas taxas de juros do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS.
Essa decisão, apesar de destinada a beneficiar essa parcela da sociedade, acabou por gerar problemas! Neste artigo, exploraremos os motivos pelos quais essa medida, ao invés de proporcionar auxílio, pode causar prejuízos a diversos beneficiários.
Como funciona o empréstimo consignado?
O empréstimo consignado é uma forma específica de crédito na qual as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento do beneficiário.
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Para aposentados e pensionistas, esse desconto ocorre no benefício previdenciário, enquanto os servidores públicos têm as parcelas deduzidas de seus salários.
Diferenciando-se de outras modalidades de empréstimo, o consignado oferece taxas de juros mais atrativas devido à garantia do desconto automático em folha.
Idosos frequentemente se beneficiam de condições especiais, tornando essa opção mais vantajosa quando comparada a outras formas de crédito disponíveis.
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A legislação estabelece um valor máximo para as parcelas, assegurando que o beneficiário não comprometa uma parte excessiva de sua renda mensal.
Além disso, a margem consignável, que representa o percentual do benefício ou salário destinado ao pagamento do empréstimo, também é regulamentada.
Por que a redução atual do empréstimo consignado pode prejudicar?
O cenário começou a se complicar quando o ministro da Previdência, Carlos Lupi, anunciou uma redução na taxa de juros do consignado de 2,14% para 1,7% ao mês.
Essa decisão teve repercussões imediatas nos bancos, incluindo gigantes como Caixa e Banco do Brasil, que fecharam suas portas para essa modalidade de empréstimo.
No entanto, uma rápida correção foi necessária, visto que a taxa fixada estava em desacordo com as regras das instituições financeiras.
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O governo foi obrigado a recuar e estabelecer os juros em 1,97%, posteriormente reduzindo para 1,91% em agosto.
No intervalo entre março e setembro, o volume de empréstimos consignados foi 30% menor em comparação ao período homólogo, totalizando R$ 38,7 bilhões.
Por que os bancos fecharam o empréstimo consignado com a redução?
Embora o empréstimo consignado seja considerado de baixo risco para os bancos, devido às prestações serem deduzidas diretamente da conta bancária do beneficiário, há nuances técnicas que escapam à compreensão política.
Os bancos, como qualquer empresa, enfrentam custos ao conceder empréstimos, e reagem defensivamente quando o governo sugere tabelar os juros em níveis considerados muito baixos.
Infelizmente, quem acaba pagando o preço são os indivíduos que necessitam desse financiamento. Assim, ao tentar ser benéfico, o governo inadvertidamente prejudica a oferta de crédito.
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Por isso, os bancos criticaram o governo advertindo que empréstimos não devem ser encarados como atos de caridade.
Eles envolvem custos para os bancos, e, em algum momento, os tomadores desse dinheiro precisam cumprir com suas obrigações financeiras.
Com as finanças apertadas e a imposição de limites nas taxas de juros, algumas pessoas tiveram de recorrer à Justiça, alegando comprometimento excessivo de suas rendas para quitar as parcelas.
Esse cenário criou mais um obstáculo para a concessão de empréstimos, fazendo com que as instituições financeiras se retraissem, deixando os tomadores de crédito cada vez mais distantes do acesso ao tão necessário financiamento.
E agora como está a taxa de juros para consignado?
A taxa de juros do empréstimo consignado foi recentemente alterada mais uma vez. Na qual passou de R$1,84% para R$ 1,80. Essa foi a quarta vez que o teto máximo de juros foi modificado.
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