Análise Econômica: A REALIDADE dos ALTOS Custos no Uruguai

Veja a razão do Uruguai ser um dos países com os custos mais caros do mundo

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Quando se atravessa a rua do Brasil para o Uruguai, o cenário nas prateleiras dos supermercados muda drasticamente. A mesma pasta de dente que custa R$ 6,99 em Sant’Ana do Livramento, pode ser encontrada a um preço significativamente mais alto no país vizinho. Este detalhe é um pequeno exemplo do fenômeno amplamente observado que aponta o Uruguai como um dos países mais caros em comparação com seus vizinhos sul-americanos.

Segundo um estudo conduzido pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento (CED), a pedido do Banco Central do Uruguai, o valor dos produtos nas prateleiras uruguaias é, em média, triplicado em relação ao preço de importação. Este impactante mark-up de preço se aplica não só a itens de higiene pessoal mas amplia-se a diversas categorias de produtos, tornando o custo de vida algo preocupante para os cidadãos locais.

O que torna o Uruguai tão caro?

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Entenda o cenário econômico do Uruguai. (Fonte: Freepik)

Montevidéu, com uma população de cerca de 1,3 milhão de pessoas, tem custos que refletem uma disparidade econômica gritante em comparação a outros lugares na América Latina. Enquanto os produtos no Uruguai custam mais que o dobro dos da Bolívia e 80% mais que no México, elementos como alimentos, bebidas e tecnologia são consideravelmente mais caros que a média.

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Qual é o “Efeito País” no contexto econômico uruguaio?

Ignacio Umpierrez, economista e pesquisador pelo CED, explica que o alto custo no Uruguai se deve ao “efeito país”, refletindo características como o mercado pequeno e a concentração empresarial. Esses fatores permitem que poucas empresas detenham grande poder sobre a precificação, exacerbando os preços ao consumidor final.

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Como regulamentações e tributos influenciam?

Além das dinâmicas de mercado, regulamentações rígidas e um sistema tributário arcaico desempenham papéis fundamentais nos custos elevados. Elementos como o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) combinados com impostos adicionais em produtos específicos, como combustíveis, aumentam intrinsecamente os preços ao consumidor final. Como destaca o economista Sebastián Fleitas, a proximidade geográfica e a necessidade de contratar despachantes aduaneiros também adicionam consideráveis custos adicionais aos produtos importados.

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Este cenário de preços altos tem implicações profundas na competitividade e no bem-estar da população uruguaia. Redes de proteção e regulações criadas com o objetivo de proteger a saúde pública e incentivar a indústria local, muitas vezes, elevam os preços artificialmente, criando barreiras significativas à concorrência e à eficiência econômica.

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A sensação de viver em um país caro é uma realidade para os uruguaios, e mesmo comparado a países com rendimentos maiores, o custo de vida no Uruguai parece desproporcional. Iniciativas são necessárias para revisar e possivelmente reformar as medidas que levam a elevados custos, não apenas para melhorar a acessibilidade econômica, mas para garantir que os preços reflitam mais justamente o valor real dos produtos e serviços no país.

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