Descubra por que a dipirona é permitida no Brasil e banida nos EUA

Por que é proibido dipirona nos EUA? Afinal, ela é um dos principais analgésicos e antitérmicos disponíveis no Brasil. Saiba mais.

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Por que é proibido dipirona nos EUA? Afinal, ela é um dos principais analgésicos e antitérmicos disponíveis no Brasil. Contudo, traz controvérsias devido a possíveis efeitos colaterais graves, como a agranulocitose.

Enquanto no Brasil usa-se em alta demanda, em países como Estados Unidos e partes da Europa, está proibida há décadas. Vamos explorar essa controvérsia, de acordo com a evidência científica por trás das alegações, seu mecanismo de ação, e os casos em que seu uso é benéfico. Confira!

Mecanismo de Ação e História da Dipirona

Dipirona é proibida em diversos países, incluindo os EUA
Dipirona é proibida em diversos países, incluindo os EUA (Fonte: Reprodução Google)

A dipirona saiu no mercado em 1920 e rapidamente se tornou disponível em farmácias, inclusive no Brasil, sob o nome comercial de Novalgina. Sua ação como analgésico e antitérmico ainda é mal compreendida, mas acredita-se que atue inibindo uma molécula inflamatória conhecida como COX, reduzindo assim a inflamação associada à febre e à dor.

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Por que é proibido dipirona nos EUA?

Nos anos 1960 e 1970, estudos começaram a levantar preocupações sobre o risco de agranulocitose. Essa é uma condição grave caracterizada pela diminuição de certos tipos de células de defesa do sangue, associada ao uso de medicamentos como a dipirona.

A partir dessas evidências, a Food and Drug Administration (FDA) proibiu a dipirona nos Estados Unidos em 1977. Em outros países, incluindo partes da União Europeia, também aderiram a proibição.

Evidência Científica e Dados Epidemiológicos para ser proibida a dipirona

Estudos epidemiológicos, como o Estudo Boston e o Latin Study, analisaram a incidência de agranulocitose em usuários de dipirona em diferentes países. Embora os resultados tenham variado, alguns países identificaram uma frequência baixa desse efeito adverso, enquanto outros registraram taxas mais elevadas.

Fatores como predisposição genética, dosagem e duração do uso podem influenciar no risco de agranulocitose. Por isso, cada caso avalia-se separadamente.

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Situação no Brasil e Posicionamento das Autoridades

No Brasil, a dipirona continua sendo amplamente utilizada e não há planos para sua proibição. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma revisão abrangente da segurança da dipirona em 2001. Portanto, concluiu que os riscos associados ao seu uso são baixos e similares aos de outros analgésicos e antitérmicos disponíveis no mercado.

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Apesar das controvérsias sobre sua segurança, a dipirona demonstrou ser eficaz no alívio da dor e da febre em diversos estudos clínicos. É importante que os pacientes usem o medicamento conforme as instruções do fabricante, respeitando as doses recomendadas e conhecendo os possíveis efeitos colaterais.

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O uso responsável da dipirona pode proporcionar alívio seguro e eficaz para uma variedade de condições dolorosas e febris.

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