Impacto à vista: Governo revela cortes de R$ 26 bilhões no Orçamento de 2025! Veja as áreas afetadas!

Após o anúncio do corte de aproximadamente no Orçamento de 2025 pelo ministro da Fazenda, a equipe econômica divulgou detalhes sobre a medida!

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Após o anúncio do corte de aproximadamente R$ 26 bilhões no Orçamento de 2025 pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a equipe econômica divulgou, nesta quarta-feira (28), detalhes sobre as medidas para revisar as despesas obrigatórias.

O objetivo principal é aprimorar a gestão e reduzir fraudes, com foco na eficiência dos gastos públicos. Saiba quem sofrerá com novo corte a seguir!

Detalhes do Corte de R$ 26 Bilhões

Impacto à vista: Governo revela cortes de R$ 26 bilhões no Orçamento de 2025! Veja as áreas afetadas!
Impacto à vista: Governo revela cortes de R$ 26 bilhões no Orçamento de 2025! Veja as áreas afetadas! (Fonte: Reprodução Google).

A revisão das despesas obrigatórias contempla dois principais mecanismos para alcançar a redução prevista:

  • R$ 19,9 bilhões virão da revisão de cadastros.
  • R$ 6,1 bilhões serão obtidos através de “realocações” internas nos ministérios, ajustando gastos com programas como Bolsa Família, pessoal e o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) aos níveis de 2023.

Essa abordagem permitirá um aumento nos gastos discricionários, que são aqueles não obrigatórios, possibilitando maior flexibilidade no orçamento.

Revisão e Economia no INSS

Dentro da revisão de R$ 19,9 bilhões, a maior economia está prevista para vir do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com R$ 7,3 bilhões em economia. Esse montante inclui:

  • R$ 6,2 bilhões provenientes de um pente-fino no Atestmed, o sistema do INSS responsável pela concessão de auxílio-doença baseado em atestados médicos digitais, eliminando a necessidade de perícia presencial.
  • R$ 1,1 bilhão a ser economizado por meio de medidas cautelares e administrativas.

Impactos no Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Outra área crítica é o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cuja elevação nas despesas levou o governo a bloquear R$ 11,2 bilhões de gastos discricionários em julho. Para 2024, o governo planeja economizar R$ 6,4 bilhões com o BPC, sendo:

  • R$ 4,3 bilhões através da atualização do Cadastro Único (CadÚnico).
  • R$ 2,1 bilhões com a reavaliação de perícias.

Reavaliação de Auxílios e Outras Medidas

A revisão também visa economizar R$ 3,2 bilhões na concessão de auxílios por incapacidade do INSS, abrangendo tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez. Além disso:

  • R$ 1,9 bilhão em ajustes no Proagro.
  • R$ 1,1 bilhão a partir de um pente-fino no seguro-defeso.

Durante a coletiva de imprensa, o secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Sergio Firpo, admitiu a incerteza nas estimativas apresentadas, mas assegurou que as projeções são conservadoras e a economia real pode ser ainda maior.

Perspectivas Futuras e Ações Adicionais

Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, ressaltou que as medidas anunciadas representam apenas um “primeiro passo” e que o governo poderá implementar ações adicionais para melhorar a revisão de gastos. Embora não tenha detalhado as medidas para 2024, Durigan mencionou que o ritmo está “positivo e até acima do esperado”.

Até junho, a revisão de gastos com o Atestmed já gerou uma economia de R$ 2 bilhões de um total previsto de R$ 5,6 bilhões para este ano. Além disso, a revisão dos benefícios por incapacidade reduziu os gastos do INSS em R$ 1,3 bilhão em 2024, com o cancelamento de 133 mil benefícios de um total de 258 mil reavaliados.

Essas medidas visam não apenas a economia de recursos, mas também a melhoria na gestão e a redução de fraudes, garantindo uma alocação mais eficiente dos recursos públicos.