OFICIAL: Desemprego despenca em 6,6% no trimestre até agosto. Veja os detalhes!

Veja as atualizações sobre a taxa de desemprego no país e os impactos causados!

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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, marcando a menor taxa para um trimestre encerrado nesse mês na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O dado, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), surpreendeu os analistas, que previam uma taxa de 6,7% no período, conforme pesquisa da Reuters.

De acordo com o IBGE, a população desocupada caiu para 7,3 milhões de pessoas, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Esse resultado representou uma queda significativa em comparação à taxa de 7,1% registrada no trimestre imediatamente anterior, até maio, e aos 7,8% vistos no mesmo período do ano passado.

Por que a taxa de desemprego está caindo?

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Fique a par das atualizações sobre o desemprego. (Fonte: BPO)

A queda na taxa de desemprego no Brasil tem sido influenciada por diversos fatores. A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em várias atividades econômicas. Com isso, a taxa de desocupação atingiu valores próximos aos de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar.

Quais são os efeitos da diminuição do desemprego?

O cenário de redução do desemprego e aumento da renda traz alguns desafios adicionais, especialmente em relação à inflação. O Banco Central já manifestou preocupação com o aumento dos preços, principalmente aqueles relacionados a serviços. Na semana passada, a instituição elevou a taxa básica de juros Selic em 0,25 ponto percentual, elevando-a para 10,75% ao ano, como uma medida para conter a inflação.

Impacto no número de desempregados e ocupados

Nos três meses até agosto, o número de desempregados caiu 6,5% em relação ao trimestre até maio e 13,4% em comparação com o mesmo período de 2023, alcançando 7,281 milhões de pessoas. Esse é o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Por outro lado, o total de ocupados aumentou 1,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior e cresceu 2,9% sobre os três meses até agosto do ano passado, totalizando um recorde de 102,517 milhões de pessoas empregadas, segundo o IBGE.

Quais setores estão gerando mais empregos?

Os setores que mais se destacaram na criação de empregos foram aqueles com uma alta demanda por mão de obra. Por exemplo:

    • Setor de serviços, especialmente em áreas como educação, saúde e alimentação;
    • Indústria, que apresentou retomada em diversos segmentos;
    • Construção civil, impulsionada por investimentos em infraestrutura e projetos imobiliários.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentaram em 0,8%, totalizando 38,642 milhões, enquanto os sem carteira assinada cresceram 4,1%, atingindo 14,239 milhões, ambos números recordes. Além disso, o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de 3.228 reais, um aumento em relação aos 3.209 reais no trimestre até maio e 3.073 reais no mesmo período do ano anterior.

Desafios e perspectivas futuras

Apesar dos números animadores, existem desafios que precisam ser enfrentados. A recuperação do mercado de trabalho deve ser acompanhada de políticas que garantam a sustentabilidade do crescimento econômico e o controle da inflação. É fundamental que o governo e os setores produtivos continuem investindo na qualificação da mão de obra e na modernização das infraestruturas para manter o ritmo de criação de empregos.

Em resumo, a queda na taxa de desemprego no Brasil é um indicativo positivo para a economia. No entanto, é necessário um trabalho contínuo para que essa tendência se mantenha, proporcionando estabilidade e crescimento sustentável para o país.

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