Pesquisa revela: Estar acima do peso pode ser protetor para idosos. Entenda!

Pesquisa diz o contrário do que muitos acreditam sobre peso saudável para terceira idade? Veja!

Por Matheus Publicado em 6 jan, 2024

O início de um novo ano frequentemente assinala o momento em que delineamos metas e objetivos para os meses subsequentes. No rol dessas metas, a perda de peso emerge como uma prioridade para muitas pessoas. Mas uma nova pesquisa impressionou vários idosos! Veja a seguir algumas das descobertas da recente pesquisa!

Como funciona o IMC como medidor de saúde?

Pesquisa revela: Estar acima do peso pode ser protetor para idosos. Entenda! (Fonte: Edição / Notícia de Última Hora).

Um indicador amplamente empregado para avaliar a saúde é o Índice de Massa Corporal (IMC), uma fórmula que pondera o peso em relação à altura em metros quadrados.

Apesar de ser uma ferramenta comum tanto para médicos quanto para pacientes, profissionais de saúde têm questionado sua eficácia ao longo do tempo.

O IMC, ao calcular unicamente peso e altura, deixa de considerar fatores cruciais como sexo, idade ou níveis de atividade física. Tradicionalmente, uma faixa de IMC entre 18,5 e 24,9 é classificada como saudável.

Mas vale ressaltar que alguns especialistas alertam que depender exclusivamente do IMC como indicador de excesso de peso é um equívoco.

Idosos podem apresentar um IMC dentro da normalidade, mas, devido à perda de massa muscular, podem enfrentar desafios de saúde.

No entanto, uma pesquisa recente realizada pela British Dietetic Association (BDA) sugere que, especialmente em pessoas mais velhas, estar dentro da faixa considerada excesso de peso (entre 25 e 30) pode, surpreendentemente, ter efeitos protetores para a saúde. Entenda melhor a seguir!

O que diz novo estudo que defende estar ligeiramente acima do peso?

A coautora da revisão de estudos, Mary Hickson, destaca que, em comparação com grupos etários mais jovens, pessoas entre os 70 e 80 anos apresentam um risco menor de mortalidade quando possuem um ligeiro excesso de peso.

Ela salienta que fatores como o exercício tornam-se mais preponderantes nessa fase da vida. Esse fenômeno é conhecido como o paradoxo da obesidade, sugerindo que o excesso de peso pode estar associado a uma maior sobrevivência em determinados grupos de pessoas.

Vale notar que um IMC entre 28 e 30, que indicaria obesidade grau 1 em pessoas mais jovens, pode ser considerado normal em termos de peso para os idosos. Dessa forma, o IMC por si só pode não ser um indicador preciso de excesso de peso em idades avançadas.

A adoção de dietas restritivas para perda de peso em idosos, além de reduzir a gordura, pode resultar na diminuição da massa muscular, tornando-os mais vulneráveis e frágeis.

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Qual a conclusão sobre o peso dos idosos?

Independentemente do IMC, a perda de peso em idosos é recomendada apenas em situações específicas, como quando condições patológicas, como a artrose de quadril ou joelho, limitam a mobilidade. Conhecer os hábitos alimentares dos idosos torna-se crucial para garantir uma abordagem adequada e personalizada.

Avaliar a distribuição de gordura também é uma consideração importante. Se a gordura estiver distribuída uniformemente pelo corpo, é geralmente menos prejudicial do que quando se acumula na região abdominal.

No segundo caso, o risco de desenvolver síndrome metabólica, diabetes e doenças cardíacas é significativamente maior.

Diante dessas informações, torna-se evidente que a abordagem à saúde na terceira idade vai além do simples cálculo do IMC.

Entender as nuances da saúde em idades avançadas envolve considerar uma variedade de fatores, desde a composição corporal até os hábitos alimentares, garantindo que as estratégias adotadas sejam verdadeiramente benéficas e personalizadas para cada indivíduo.